domingo, 17 de agosto de 2008
Casa Flor
Agregar
aqui e ali.
Ser Tudo
em
Um Só.
Unir
aparentes diferenças.
Deixar fluir docemente
a sinfonia
da Vontade
em Cria atividade dinâmica.
Liberar a Luz e o Amor
Para celebrar o resgate da
Essência e
Re integrar todos os Seres
Que sentiram e abriram o coração
Para aderir ao Uno.
Estamos em Casa...
Família.
Beijos Luminosos e Coloridos!
No amor,
Jaque
http://muda-danca.blogspot.com/
Abelhas operárias atenderam ao chamado de um aroma acolhedor.
Voaram juntas pelos ares poluídos da metrópole.
Até encontrar um miolo fértil, escondido entre pétalas de cimento.
Nesse minúsculo favo da colméia urbana, serviram.
Modelaram paredes com sua própria cera.
Polinizaram um jardim como oferenda aos vizinhos.
E desobedeceram hierarquias, partilhando igualmente a geléia real preparada pelas anciãs.
Bailaram o trabalho numa tal harmonia que até as águas mudaram seu curso para participar da sagrada dança.
Por fim, zumbindo mantras, o enxame espalhou-se por outras paisagens.
E assim ficou: no lugar do canteiro de obras, o canteiro da Flor.
Lino (dizquefuiporai.blogspot.com)
sábado, 9 de agosto de 2008
Floriana_Casa Viva/ Casa nuestra
Recém respiro
Ares de estrada
Emerjo de imersão profunda
Para todos os cantos
Leste
Sul
Norte
Oeste
Rumo
ao
centro.
Parto de casa,
Casa viva
Casa nuestra
Deixo dois gatos
Bromélias
Lírios , papiros, amores, suor e delírios...
Embarcação projetada coletivamente, mãos à obra, e obra quase pronta. Velas da vontade hasteadas ao vento e um mar de emoções despertas: terra, fogo, água, ar, éter.
Iniciamos com um conselho, auxiliados pelo bastão que fala e os guias que habitam a casa de todos os santos e agora um pouquinho de cada um de nós. Momento de partilha, reconhecimento e compromisso. Partilhar nossos sonhos, reconhecer nossos medos e nossa força e comprometer-nos com nossa intenção: a força motriz e recarregadora.
Regados por muito laranja e verde, sinto-nos amarelos envolvidos de um roxo que acalenta e sutiliza o vermelho que por sua vez traz força e foco. Ocilações entrópicas, próprias de sistemas complexos acompanharam todo processo verdadeiramente coletivo. E a resiliência do sistema creio ter sido comprovada.
(...) Casa vazia e recebi recados do além véu e percebo como vejo: há moradas em todos cantos e canto a canção da terra me entregando ao fluxo.
Confio.
Levo a semente da união como adubo à solos compactados e amedrontados pela ilusão da solidão, mas também levo a força da determinação que cada semente por si só precisa para romper casca e infiltrar-se nos interstícios. Podendo contrubuir, nutrir e ser nutrida de todo sistema. Somos interdependentes.
Espero que cada semente ali, confie no seu processo, ouça seu pulsar, sonhe e se comprometa com sua missão. E que sejamos todas repletas de antenas capazes de ouvir, respeitar e nos comunicar com tudo o que é vivo e compõe esta rede de biodiversidade que habita e torna habitável nosso planeta. Que reverbere em cada um de nós e para todas as nossas relações.
Meu nome é Floriana
E assim falei
Hey